Flight Report: De São Paulo e Goiânia a bordo do Fokker da OceanAir



Naquela manhã fria e chuvosa de janeiro de 2008, viajei de São Paulo, aeroporto de Guarulhos para Goiânia a bordo da antiga OceanAir. Cheguei bem cedo ao aeroporto e fui direto ao check in da OceanAir que estava vazio. O atendimento foi rápido e cordial. Como não tinha malas para despachar, em menos de três minutos já estava com meu cartão de embarque e pronto para esperar o voo. 

Inicialmente, o horário programado para decolagem do voo era às 07h30 da manhã. No telão do aeroporto de Guarulhos, constava o status de programado. Assim, fui até a praça de alimentação tomar café da manhã e aguardar o horário de embarque. Da janela do antigo Mc Donalds foi possível registrar um Airbus A320 da TACA.



Às 07h00 da manhã, entrei na sala de embarque doméstico do aeroporto e me dirigi ao portão de embarque remoto. Naquele horário, o aeroporto não estava cheio e foi possível sentar para esperar a chamada de nosso voo. A OceanAir passava por um período dificil em sua operação, com voos atrasados, cancelados e a ocupação não era muito boa. 

Sem explicação nenhuma pelos agentes que estavam na sala de embarque, o voo atrasou duas horas para embarque, e apenas às 09h04 que foi feita a chamada de embarque para Goiânia. Embarquei juntamente com mais seis passageiros em um ônibus, que nos levou até a remota do aeroporto de Guarulhos, onde estava parqueado nosso avião, Fokker 100, registrado como PR-OAD, entregue em 2006 para a OceanAir .



Inicialmente, a aeronave programada para este voo era o saudoso Fokker 50, entretanto, devido à dificuldades operacionais e para não atrasar ainda mais o voo, o equipamento do voo para Goiânia foi alterado para o Fokker 100.

Embarquei e sentei na 5F, janela. Como o avião estava praticamente vazio, após o embarque de uma tripulação extra a porta da aeronave foi fechada, às 09h15.



No fim de 2007 e começo de 2008 a aviação brasileira passava por dificuldades, e diariamente os voos saíam atrasados devido ao sequenciamento que era feito pelo Centro Brasília. No dia do meu voo não foi diferente, e após o fechamento de portas o comandante fez um speech informando que estávamos pronto para o Push Back, mas devido ao sequenciamento do tráfego aéreo teríamos que esperar mais um pouco para dar início ao voo.

Depois de 18 minutos, o Fokker 100 foi autorizado a iniciar o push back e assim, às 09h33 nosso voo iniciou. Com POB (Pessoas a bordo) de 17 pessoas, sendo sete passageiros, cinco tripulantes extras e cinco tripulantes na ativa, o PR-OAD iniciou o taxi até a cabeceira 09L. Assim, às 09h50 os belíssimos motores do Fokker 100 cantaram mais alto e rapidamente decolamos do aeroporto de Guarulhos rumo a Goiânia.




Após a decolagem e mantendo a proa da pista, cruzamos a pesada camada que encobria toda região metropolitana de São Paulo, e logo o forte sol iluminou o avião. Subindo ao nível de voo 35.000 mil pés, no perfil da saída programada para a rota de Goiânia, o time de comissários iniciou o rápido serviço de bordo. Não havia opção de bebida alcoólicas. Foi servido um lanche frio de queijo e peito de peru, com refrigerante Coca-Cola ou Guaraná, nas opções light ou normal.



A única opção de entretenimento a bordo do Fokker 100 era a revista de bordo da OceanAir. Assim, aproveitei para tirar um cochilo até o início da descida para o aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia.

Logo que os motores Rolls Royce TAY650-15 diminuíram o canto, acordei e notei que entramos numa fina camada. 25 minutos antes do horário de pouso iniciamos descida para pouso na pista 32 do aeroporto de Goiânia. Apenas no início da longa final, que livramos a camada e foi possível ver o solo.




O Fokker 100 tocou o solo goiano às 11h00 em ponto, uma hora e dez minutos depois de ter decolado de Guarulhos-SP. Como estava vazio, em uma rápida frenagem, o comandante conseguiu livrar a pista 32 pela taxiway Charlie

Assim, taxiamos até o pátio principal pela taxiway Alpha e paramos no BOX 06, ao lado de um Fokker 100 da OceanAir e o Boeing 727-200 da ATA Brasil, que está abandonado em Goiânia.





Avaliação: notas vão de zero a dez. 

1-Reserva: Nota 10. 
Rápido e descomplicado, feito pelo próprio site da companhia.
2-Check-In: Nota 6. 
Rápido, porém faltou um pouco mais de atenção pela atendente.
3-Embarque: Nota 5. 
Rápido devido a quantidade de passageiros no voo, porém faltou informações devido ao tempo de atraso.
4-Assento: Nota 9. 
Espaçoso e confortável. Para o antigo Fokker 100, os bancos de couro ainda oferecem uma qualidade.
5-Entretenimento: Nota 2. 
Apenas a revista de bordo da Oceanair.
6-Serviço dos comissários: Nota 7. 
Profissionais e elegantes.
7-Refeições: Nota 6. 
Foi oferecido um lanche frio, com peito de peru e queijo. Bebidas não alcoólicas: refrigerante, suco e água.
8-Bebidas: Nota 7. Apenas bebidas não alcoólicas: refrigerante, suco e água.
9-Desembarque: Nota 8. 
Ágil e rápido devido não ter despachado bagagem, mas o aeroporto de Goiânia carece de estrutura.
10-Pontualidade: Nota 2. 
O voo partiu de Guarulhos com 01h20 minutos de atraso. Apenas a bordo que o comandante do voo fez um pequeno speech pedindo desculpas e justificando o atraso a partir do embarque. Até então, não foi divulgado o motivo do atraso do voo. Não leva ZERO, pois o tempo de voo durou 01h10, 20 minutos a menos do programado.

Média Azul: 6,20






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